Antes de começar uma reforma ou até mesmo repensar a arquitetura de interiores, é preciso tomar algumas precauções para fugir de gafes e assegurar que o projeto não apresentará equívocos em decorrência de escolhas mal realizadas para a sua execução.
Afinal, quem sonhou com o décor de um ambiente, investiu tempo e dinheiro e não quer passar por frustrações depois de tudo pronto. O êxito vai muito além da força de vontade. “Um projeto bem conduzido expõe um olhar apurado e harmônico, buscando materiais e peças que não destoem e, sobretudo, que se excedam no contexto geral”, explica a arquiteta Isabella Nalon. Com sua experiência na realização de projetos de interiores, ela relaciona as gafes que devem ser evitadas.
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Sem dúvidas, o primeiro erro é começar uma reforma sem um projeto bem definido. “É como sair de carro, acessar uma rodovia e não ter um destino”, relaciona Isabella. Antes do impulso de sair quebrando e tirando tudo do lugar, o projeto é a fase onde o pensar é primordial.
Perguntas a se fazer
“Por que mudar? Quais as expectativas depois de pronto? Qual é o estilo decorativo que mais combina com o proprietário? Essas são perguntas que devem iniciar o processo”, relativiza a arquiteta. Essas reflexões serão a base para determinar desde o layout, infraestrutura, acabamentos e as demais etapas do décor.
Esses desacertos são mais comuns do que se pensa e a única forma de corrigir é através da substituição, ocasionando um novo processo de reforma. E, nesse quesito, soma-se também o cuidado com escolha da mão de obra. Um revestimento mal instalado, assim como um forro mal fixado podem provocar uma grande dor de cabeça.
Também é preciso se atentar à iluminação para que os ambientes estejam de acordo com a demanda. Em linhas gerais, o projeto luminotécnico deve direcionar o nível de luz adequado aos propósitos e às tarefas que ali serão realizadas, como também considerar a temperatura certa das lâmpadas.
“Ponderamos uma série de prerrogativas para cada cômodo antes de determinar onde os pontos será a instalação e definir entre um lustre, luminária ou pendente, por exemplo”, finaliza Isabella.
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